É uma técnica na qual se colhe o embrião do útero de uma égua e se transfere para o útero de outra.
A égua da qual colhemos o embrião chamamos de Doadora e a que recebe o embrião de Receptora.
Após um período de 6 a 9 dias da ovulação um cateter de silicone é alojado no útero da doadora. Através deste cateter (sonda) um volume de 1/2 a 1 litro de solução é depositado no interior do útero. A solução é então drenada passando por um filtro que retem o embrião.
O embrião é localizado na placa com o auxilio de uma lupa e transferido para uma outra placa contendo solução de manutenção. Nesta última placa permanece até o momento de ser transferido para o útero da égua receptora onde se desenvolverá.
Não, a receptora participa apenas no desenvolvimento do produto. A genética é dos pais biológicos.
Uma amostra de pêlo do pai, da mãe e do produto são analisados por um laboratório credenciado para se determinar geneticamente, através do DNA, o parentesco dos animais envolvidos. Esta comprovação através do DNA é técnica rotineira e amplamente utilizada inclusive com seres humanos.
Aos 2 anos de idade já é possível se ter resultado, porem não julgamos ser a melhor idade. Na maioria das raças as potrancas já tem um bom desenvolvimento corpóreo e do aparelho reprodutivo ao redor dos 3 anos. A plenitude é alcançada 2 ou 3 anos mais tarde.
- A técnica pode nos ajudar em inúmeras situações;
- Na égua com idade avançada, que tem mais propensão a ter problemas para criar um produto saudável;
- Na égua com problemas de locomoção, que pode ter o problema agravado com ganho de peso durante uma gestação;
- Na égua com problema no aparelho reprodutor, que torna a gestação de alto risco;
- Na égua produtora de animais superiores, que com a técnica de transferência de embrião, pode ter mais de um produto por ano, inclusive com garanhões diferentes;
- Na égua em competição, que não necessita mais parar a campanha nas pistas para ingressar na reprodução. A grande contribuição da técnica nesta categoria torna-se evidente quando temos a potranca permanecendo mais tempo em atividade nas pistas e gerando produtos, nas receptoras, como se estivesse no haras em reprodução.
Para a grande maioria das éguas em competição a técnica não atrapalha em absolutamente nada. Por muitos anos temos trabalhado com animais em pleno exercício de treinamento para competição e o resultado é muito bom tanto na qualidade dos embriões produzidos quanto na manutenção da alta performance.
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